Me pergunto para que servem os lápis de cor em folhas coloridas.
Tenho uns lápis de cor por aqui.
Tenho uns lápis de cor por aqui.
Desajustada com as cores e sem paciências para a respeito delas pensar, vêm à ideia aquelas bobeiras idiotas de somar as letras. Pensar em letras é mais simples já que a gente pensa delas como bem entender. Combino uma com outra e respiro profundo suas sonoridades.
Me pergunto para que servem as letras se cada um as entende como quiser.
Tenho letras por aqui.
Tenho letras por aqui.
O que as letras dizem nunca é verdade. Assim posso continuar feliz. Posso desentender os conteúdos e variar os dias em que decido rir. E não será tão organizado. Simplesmente matam-se dias, dorme-se e anda-se como uma lotação de permanências.
Não direi a ninguém questões de motivos e muito menos obedecerei ao querer alheio.
Decido por conversar sem nexo, sabendo que apenas eu sei a que me atrevo.
Sou cara.
Meio distraída, eu sei. Calada e falante. Única. Confusa.
Meio distraída, eu sei. Calada e falante. Única. Confusa.
Não me deixe passar sem ver.
Junte-me a qualquer coisa. Não me deixe explicar.
Sou crescida e menina, sou letra pronta.